Excesso de ansiedade pode repercutir de formas variadas no comportamento da pessoa. O Transtorno de Pânico é uma delas.
A Doença do Pânico, Transtorno do Pânico ou Síndrome do Pânico (síndrome é o conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma enfermidade física ou mental), é uma das manifestações dos Transtornos da Ansiedade. No Código Internacional das Doenças (CID) o código F 41.0 relaciona o Transtorno do Pânico ali classificado sob o título geral de TRANSTORNOS DA ANSIEDADE. Este Transtorno ocorre por causa de ataques muito fortes de ansiedade que não estão ligados à alguma situação específica. É uma explosão de ansiedade, já que ansiedade todos têm em níveis mais atenuados. Todas as pessoa têm temperatura no corpo, (normal é 36,5 C), mas nem todas têm febre, que pode chegar a níveis perigosos para a saúde. Todas as pessoas têm ansiedade, mas nem todas têm transtorno ligados a ela, e o nível de ansiedade pode ser muito alto e isto prejudicar sua paz interior e seus relacionamentos sociais.
Há certas alterações no cérebro que podem provocar sintomas parecidos com os da Síndrome do Pânico, por isso é prudente fazer um exame de Ressonância Magnética cerebral para avaliação orgânica e exame neurológico. Se estes exames forem normais, daí podemos começar a pensar em problema emocional.
Para o diagnóstico de Transtorno do Pânico é preciso: ter vários ataques dentro de um mês em situações sem perigo objetivo, ausência de nível alto de ansiedade nos intervalos entre um ataque e outro, cada ataque em geral produz sintomas como taquicardia, sensação de morte iminente (geralmente idéias de morrer de ataque do coração), e/ou sensação de perda do juízo ou da identidade, sudorese, sufocação, aflição, etc. Pode ocorrer um ataque de pânico só e não mais em sua vida. Pode ter um distante do outro, ou uma sequência em pouco espaço de tempo. Quando ocorre perto um do outro, chamamos de Transtorno ou Doença ou Síndrome do Pânico. Quando é um ataque isolado, chamamos de Ataque ou Crise de Pânico.
Do ponto de vista biológico, se crê que neste ataque há um distúrbio de neurotransmissores (substâncias cerebrais). Do ponto de vista psicológico autores afirmam que ocorre em pessoas aparentemente autônomas, independentes, ativas, empreendedoras, que quando algo ameaça sua segurança e união afetivas, ocorre o “curto-circuito” emocional, com os sintomas acima.
O pânico pode existir junto com uma fobia ou não. Fobia é a concentração da ansiedade em outros pontos que não o básico do conflito da pessoa. É um medo específico. Um tipo de fobia comum em pessoas com ataques de pânico é a agorafobia, que é um medo de espaços grandes e abertos, na verdade, é uma insegurança do indivíduo estar na rua, no supermercado, no shopping, etc. Há quem tem crises de pânico com agorafobia, e só as crises de pânico.
Na parte 2 desse artigo veremos de que maneiras a alta ansiedade se manifesta, e aspectos gerais para o tratamento do Transtorno do Pânico.
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