segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Salvo pelo leite

Quando nossa filha mais velha teve catapora, sofri tanto que cheguei a dizer que nunca mais iria querer ter outro filho. Ela ficou mais de uma semana com febre e chorava dia e noite. Não tinha parte alguma em seu corpinho em que não tivessem aparecido feridas. Foram dias difíceis e assustadores para uma mãe de primeira viagem, pois ela nunca havia ficado doente antes e já estava com quase um ano. Mas tudo passou sem maiores sequelas, e o sofrimento ficou para trás.

Nas últimas férias de verão, foi a vez da nossa ex-caçulinha, de cinco anos, pegar catapora. Quando vi uma bolhinha na testa dela e sua temperatura mais alta, lembrei do passado e tremi de medo de que meu bebê de três meses também fosse infectado.

Nossa Marcella “galega” (como carinhosamente a chamamos) é muito forte e mesmo com febre não se deixou abater. Continuou alegre e brincalhona como sempre. Eu temia mais pelo meu bebezinho e comecei a orar para Deus livrá-lo da doença.

O pediatra disse que talvez ele não pegasse, pois seu único alimento é o leite materno, e como eu já tive catapora na infância, acabo passando meus anticorpos para ele. Amamentar é mesmo tudo de bom! Ele ficou, sim, com algumas poucas bolhinhas, mas não teve nem febre. Graças a Deus a ao meu abençoado leite!

Na amamentação das meninas, eu sofri por causa de rachaduras nos seios. E quem já passou por isso sabe o quando dói! Mas inventaram uma conchinha de plástico com silicone que mantém o mamilo úmido e ajuda a não rachar. Foi uma bênção descobrir essa invenção. Deixo minha dica para que esse momento tão especial da amamentação se torne ainda mais prazeroso.

Amamentar é um ato de amor e que protege seu bebê. É mais uma evidência do cuidado do nosso Criador.

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Criança sobreviveu ao abutre, fotógrafo sucumbiu à dor

Kevin Carter disparou, em 1993, no Sudão, a foto que lhe viria a custar a vida, paradoxalmente, eternizando o fotógrafo sul-africano na galeria dos maiores repórteres fotográficos, com um “frame” icônico, o retrato de uma tragédia que não precisa de uma sílaba sequer. Quando fotografou aquela cena, em Ayod, no Sudão, em 1993, Kevin Carter teria visto, como quase toda a gente, na imagem de um abutre postado atrás de uma criança desnutrida, a metáfora perfeita para a fome que grassava, e matava, no Sudão. Disparou e pouco depois entrou no avião. O New York Times publicou a foto, que em 1994 viria a ganhar o prestigiado prêmio Pulitzer. Kevin Carter não suportou a glória de uma imagem que lhe recordaria a sua própria mortalidade, a sua própria face humana, que naquela tarde de 1993, no Sudão, se deixou dominar pelo brio profissional de capturar a imagem que melhor demonstrasse a tragédia que varria o Sudão. Conseguiu-o.

O Mundo viu, nessa foto, a morte e a fome, a morte pela fome. A opinião pública apressou-se a julgar e a condenar sumariamente a alegada frieza com que teria agido Kevin Carter, considerando que o fotógrafo poderia, e deveria, ter feito alguma coisa para salvar a criança. Kevin sentiu o mesmo e foi essa dor que o levou a pôr termo à própria vida, incapaz de suportar a ideia de não ter ajudado a salvar uma vida. [...]

A história de Carter é a de uma talvez infundada má consciência que o atirou para o consumo compulsivo de drogas, segundo o relato de dois amigos, Greg Marinovich e João Silva. [...] João Silva [...] foi o destinatário da carta deixada por Kevin quando do suicídio. A carta, conta João, “era enraivecida”. Nela, explica, Kevin justificava as drogas como “recurso fácil para a dor que sentia”.

Afinal, sabe-se agora, não era preciso ajudar aquela criança, que estava sendo ajudada pela ONU. Conta o El Mundo que a própria imagem ajuda a contar a história desconhecida, até agora, de Kong Nyong, a criança que escapou ao abutre e fintou a fome e a vida de Kevin Carter. Na mão direita da criança, vê-se uma pulseira de plástico da ajuda alimentar da ONU. Ampliando a foto, pode-se ver inscrita a sigla “T3”. “Usavam-se duas letras: ‘T’ para a malnutrição severa e ‘S’ para os que só necessitavam de alimentação suplementar. O número indica a ordem de chegada ao centro alimentar”, contou Florence Mourin, que coordenava os trabalhos naquele campo improvisado de ajuda alimentar.

Feita a explicação, a história, embora dura, parece mais linear: Kong Nyong sofria de malnutrição severa, foi o terceiro a chegar àquele centro e estava recebendo ajuda. Sobreviveu à fome e evitou o abutre. Segundo o pai, morreu em 2006, jovem adulto, vítima “de febres”, não de fome. Kevin Carter é que já não está aqui para testemunhar essa descoberta dos repórteres do El Mundo.

(Jornal de Notícias)

Nota: A presença da dor no mundo, sem dúvida, é um dos maiores “problemas filosófico-teológicos” com os quais os teístas têm que lidar. Se Deus é bom e todo-poderoso, argumentam alguns, por que Ele não faz nada a respeito do assunto? Se não faz, é porque não é tão bom ou não é tão poderoso. Desde Epicuro essa ideia, entre outras, vem sendo usada por ateus e incrédulos a fim de descartar a crença. Curiosamente, eu estava lendo o livro O Problema do Sofrimento (Ed. Vida), do ex-ateu C. S. Lewis, quando me deparei com a matéria acima. Veja o que ele escreveu nas páginas 108 a 111:

“Enquanto o homem mau não toma, na forma de sofrimento, consciência do mal inequivocamente presente em sua existência, ele está preso na ilusão. Uma vez despertado pelo sofrimento, ele sabe que, de uma forma ou de outra, está ‘face a face’ com o Universo real. Assim, ou se rebela (com a possibilidade de uma vazão mais evidente e de um arrependimento mais profundo em algum estágio posterior) ou faz alguma tentativa de adaptação, a qual se for buscada, haverá de leva-lo à religião. [...]

“Até mesmo os ateus se revoltam e exprimem [...] sua cólera contra Deus embora (ou porque) Deus, no ponto de vista deles, não exista. [...] Não resta dúvida de que o sofrimento, no forma de megafone de Deus, é um instrumento terrível, pois pode levar à rebelião definitiva e sem arrependimento [ou ao suicídio?]. Ele propicia, contudo, a única oportunidade que o homem mau pode ter para se emendar. Ele retira o véu ou finca a bandeira da verdade na fortaleza da alma rebelde. [...]

“Ora, Deus, que nos criou, sabe o que somos e que nossa felicidade repousa nEle, contudo não a buscaremos nEle enquanto Ele nos deixar qualquer outro recurso em que ela possa ser procurada de maneira plausível. Enquanto o que chamamos ‘nossa vida’ continuar satisfatório, não o entregaremos a Ele. O que, então, Deus pode fazer em nosso interesse, a não ser tornar ‘nossa vida’ menos satisfatória e privar-nos da fonte plausível da falsa felicidade? É justamente aqui, onde a providência de Deus parece a princípio ser mais cruel, que a humildade Divina [de aceitar aqueles que só se voltam para Ele na dor], o curvar-Se do Ser superior, mais merece louvor. [...]

“Os perigos da aparente autossuficiência explicam por que Nosso Senhor considera os vícios dos fracos e dissolutos de maneira tão mais tolerante que os vícios que levam ao êxito mundano. As prostitutas não correm o risco de achar a vida que têm satisfatória a ponto de não poderem se voltar para Deus. Já o orgulhoso, o avarento e o hipócrita estão correndo perigo.”

Muitas vezes, os pais têm que permitir que os filhos passem por situações difíceis a fim de que eles adquiram experiência em formem bom caráter. E não raro esses pais permitem isso com lágrimas nos olhos, acompanhando tudo de perto, ansiosos por abraçar o filho em processo de aprendizado. O Pai celestial também está “desesperadamente” interessado em nosso bem maior; em nossa segurança e felicidade eternas. E Ele sabe que isso somente será possível quando estivermos do outro lado da eternidade. Esse dia está próximo, mas, por enquanto, o processo de aprendizado prossegue. Deus sente nossa dor (e sentiu muito mais na Cruz...); caminha ao nosso lado com lágrimas nos olhos e corre até mesmo o risco de ser mal interpretado. Tudo para nos ajudar a fazer a mais importante das escolhas: aceitar a salvação que Ele oferece de graça. Se as lágrimas de dor hoje dificultam sua visão, aguarde o dia em que todas as perguntas serão respondidas – no colo do Pai.[MB]

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Jovem mata a mãe por causa de videogame

Portal Olhar Digital, 16.02.2011, às 11h40min.

Um jovem de 16 anos, morador da Filadélfia (Estados Unidos), confessou ter matado sua própria mãe nesta semana. O que mais chocou a opinião pública, no entanto, foi o motivo: a proibição de jogar PlayStation.

O menino Kendall Anderson disse que assassinou sua mãe, Rashida Anderson, enquanto ela dormia, ao acertar um martelo na cabeça da vítima. Logo após o crime, o jovem tentou esconder as evidências, cremando a arma do crime no forno da cozinha e escondendo o corpo da mãe atrás da casa para, só então, telefonar para a polícia, informando sobre o desaparecimento de Rashida.

Essa não foi a primeira vez em que um jogo motivou uma ocorrência policial. Em outubro de 2010, uma mãe matou o filho de três meses por conta do Farmville.

Nota: Infelizmente este é o reflexo da sociedade consumista na qual todos estão inseridos. Embora nem todos tenham a mesma reação desmedida e insana deste rapaz, a falta de valores sólidos nas famílias revela crimes como este. Muitos, ao lerem este tipo de notícia, podem ser levados a pensar que em sua casa isso não acontece. Pode ser que não ocorra e que bom que a situação não está neste nível. O problema é que se o consumismo e o desejo de apenas possuir coisas e obter estas coisas a qualquer preço (problema de crianças, adolescentes, jovens e adultos) inevitavelmente pode levar a uma situação trágica como a descrita na nota do portal. Os valores espirituais (bíblicos) deveriam ser elevados nas casas desde cedo e a figura dos pais não deveria estar associada ao conceito do "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". O respeito e o apego a coisas boas deriva de referências dentro do lar. Se os próprios pais não valorizarem aspectos espirituais, dificilmente os filhos terão este interesse. Claro que religião em casa não significa antídoto eficaz contra criminalidade. Mas é uma contribuição importante que pode fazer a diferença

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

A Entrevista do Século

Por : Michelson Borges
 
Escrevi e ilustrei esta história em quadrinhos em 1994. Nela, imaginei como seria a conversa entre um jornalista e Jesus. Clique nas páginas para vê-las ampliadas.



























quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Ex-presidente Lula recebe livro Ainda Existe esperança


Em sua primeira viagem, nesta quarta-feira, dia 9, pela aviação comercial brasileira, como ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva foi cortejado por vários passageiros em busca de fotografias e abraços. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, Lula posou para mais de 30 fotos e autografou dezenas de bilhetes no voo de número 1.206 da empresa aérea Gol. No mesmo voo, entre São Paulo e Brasília, o ex-presidente brasileiro recebeu um exemplar do livro Ainda Existe Esperança, de autoria de Enrique Chaij. O diretor do Centro de Mídia da sede sul-americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Tenison Shirai, foi quem entregou o livro ao ex-presidente.
Poderá também gos
“Quando eu vi a oportunidade de ter contato com ele, pensei no que poderia fazer. Lembrei, então, dos livros que sempre carrego dentro da mochila e resolvi entregar um deles”, comenta. A entrega do livro foi mencionada em reportagem da Folha, além de ser comentada por colunistas de vários sites e blogs.

A expectativa dos adventistas, em 2011, é de entregar aproximadamente 11 milhões de exemplares do livro Ainda Existe Esperança, que fala do ministério de Jesus Cristo neste mundo e de Seus ensinamentos de maneira simples e reflexiva.

(Felipe Lemos, ASN)
 

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Você é aos 40 anos o que cultivou aos 20

Com toda informação disponível sobre os benefícios de hábitos saudáveis, vem aí uma geração de jovens envelhecidos precocemente. Ao contrário dos pais, que têm entre 40 e 50 anos e estão preocupados em adotar uma dieta equilibrada, se exercitar, parar de fumar e se dedicar a atividades que reduzam a carga de estresse, os filhos entre 15 e 25 anos preocupam até os médicos. “A saúde de muitos jovens tem sido ameaçada pelos constantes excessos a que se expõem. Fatores como alimentação inadequada (excesso de lanches, salgadinhos e bolachas), consumo elevado de álcool e fumo, sedentarismo, sono irregular e, inclusive, certa negligência com relação à prática sexual, representam um risco muito grande. Caso esse ritmo persista por algum tempo, eles não chegarão à idade dos pais nas mesmas condições”, diz o doutor Paulo Rocha, médico clínico do Hospital Santa Paula .

Rocha é taxativo com relação às consequências de hábitos desregrados. “Mais cedo do que se pensa, esses jovens começarão a dar sinais de fragilidade, estando mais propensos ao surgimento de doenças e ao envelhecimento precoce. Você é aos 40 anos o que você cultivou aos 20. A isso se deve o aumento da obesidade, dos distúrbios do sono, das doenças do coração, renais ou hepáticas. É preciso alertar as gerações mais novas para a importância de adotarem hábitos de vida mais saudáveis desde já.”

A figura daquele jovem que dorme mal, come qualquer bobagem e a qualquer hora, que passa horas isolado diante do computador ou se expõe demasiadamente ao sol, que fuma e bebe além da conta nas baladas, deve ser substituída urgentemente por um modelo mais saudável.

“É imprescindível que esse jovem aprenda a se alimentar bem, depois de uma boa noite de sono. O café da manhã deve ser a principal refeição do dia. As frutas não podem continuar sendo ignoradas, já que são ricas em nutrientes e fibras, auxiliando na digestão. É igualmente importante praticar esportes, caminhar e procurar não virar as noites nas baladas nem em frente ao computador. Cigarro e bebidas alcoólicas, então, devem ser banidos - pelo menos deve haver um esforço nesse sentido”, diz o médico.

Confira as dicas de Rocha do que fazer aos 20 anos para chegar à maturidade com a saúde em dia:

Evite o consumo exagerado de álcool. O consumo de bebidas alcoólicas por jovens ainda é muito significativo. Esse comportamento é fator de risco para uma série de doenças, como as hepáticas, cardiovasculares e a cirrose. A dependência psicológica e os problemas sociais decorrentes disso estão fortemente relacionados também. De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde (VIGITEL 2010) o uso abusivo do álcool aumentou entre os brasileiros e é mais freqüente entre os jovens de 18 a 24 anos. [Na verdade, se há perigo, por que corrê-lo? A abstinência é a decisão mais segura.]

Tenha uma alimentação saudável. Alimentos ricos em açúcar, gordura e sal, como doces, petiscos salgados e fast foods fazem parte da alimentação da maioria dos jovens. A obesidade e as doenças ligadas a ela, como as cardiovasculares (infarto do miocárdio, AVC) hipertensão, diabetes, alterações no colesterol e triglicérios, são os principais problemas.

Não fume. Segundo dados da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), o vício do cigarro começa por volta dos 17 anos no Brasil. As doenças respiratórias são as mais frequentes, mas o fumo traz prejuízos a quase todos os órgãos do corpo. Também é um dos maiores fatores de risco para o câncer. As toxinas do cigarro também causam envelhecimento precoce da pele, amarelamento dos dentes, redução da capacidade respiratória e problemas cardiovasculares, como a impotência sexual nos homens.

Tenha uma boa rotina de sono. Privação do sono é muito comum durante a adolescência e o início da vida adulta. Está ligada a uma série de doenças como hipertensão, arritmias e até problemas psicológicos.

Não abuse dos fones de ouvido em volume alto. Escutar música com fones de ouvido é hábito clássico dos jovens. Mas isso pode custar caro quando há excesso de volume e uso contínuo. O ideal é nunca ultrapassar a metade da capacidade do aparelho. A perda da audição pode ocorrer a médio e longo prazo e é irreversível.

Tenha cuidado com a má postura em frente à TV ou computador. Longas horas fazendo uso de computadores ou assistindo televisão induz ao sedentarismo, à obesidade e a doenças da coluna, que podem se tornar graves problemas a longo prazo.

Não se exponha demasiadamente ao sol. O bronzeado perfeito dura apenas um verão, mas os efeitos do sol na pele podem ser carregados para o resto da vida. Além de envelhecer a pele, as manchas causadas pela exposição podem evoluir para um câncer de pele.

(Bem-estar)

domingo, fevereiro 06, 2011

Novo Site da AMa já está no ar !

 O novo site da AMa já está no ar, acesse: http://www.ama7.org.br/  A partir de fevereiro o site que você está navegando ficará inativo e o novo site estará completo para melhor comunicar Jesus. Dê sugestão: ama.noticias@adventistas.org.br

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

O que é o casamento para você?

Para muitas pessoas, o casamento não passa de uma instituição falida. Outros sonham com o casamento como se fosse a realização de um conto de fadas. Uma pesquisa realizada por um Doutor em Psicologia, analisando 569 provérbios populares, mostra quão deturpada tem sido a visão que se tem do casamento, do amor e do papel da mulher e do homem na relação conjugal. É possível que você conheça piadas e ditados populares que tratam de forma pejorativa essa tão sagrada instituição!
E você… o que pensa sobre o casamento?
No livro Cartas a Jovens Namorados, páginas 11 e 12, lemos:
O homem não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser amado.
O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma “adjutora” – ajudadora esta que lhe correspondesse – a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como seu igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nesta relação. “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta.” Efés. 5:29. “Portanto deixará o varão a seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gên. 2:24.
Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o Criador do Universo. “Venerado… seja o matrimônio” (Heb. 13:4); foi esta uma das primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo de além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral. Patriarcas e Profetas, pág. 46.
Então, ao unir o Criador as mãos do santo par em matrimônio, dizendo: O homem “deixará o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gên. 2:24), enunciou a lei do casamento para todos os filhos de Adão, até ao fim do tempo. Aquilo que o próprio Pai Eterno declarou bom, era a lei da mais elevada bênção e desenvolvimento para o homem. O Maior Discurso de Cristo, págs. 63 e 64.
Por mais que o mundo hoje, tente distorcer o que é o casamento, como cristãos sabemos que ele foi criado pelo mesmo Deus que criou todo o universo e, portanto, é algo bom! Acreditar nisso é um dos pré-requisitos para ter um casamento bem sucedido.
Quanto tempo você dedicaria de estudo para uma prova que você sabe que não vai conseguir fazer? Quanto dinheiro você investiria em um negócio que você acredita que fracassará? O investimento que você fará em seu casamento está relacionado com o seu conceito de casamento.
Se você está noiva, mas tem uma visão distorcida do que é o casamento, reflita a respeito e acredite que o casamento não é algo banal para Deus! Deus se importa com você, e deseja que você tenha um bom casamento!
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