quarta-feira, abril 18, 2012

Artigo do Mês - É preciso fechar a porta da Igreja

O episodio aconteceu no caminho que desce de Jerusalém para Gaza. Um homem, cujo nome não é relatado, talvez, porque o autor preferiu destacar uma particularidade e não o nome em si. Nós o conhecemos simplesmente como o “eunuco etíope”. O fato está registrado em Atos 8: 26-39. O que é um eunuco? Qual o trabalho que ele desempenhava?
A palavra eunuco, se aplicada em sua forma exata, significava homem desprovido de masculinidade, ou seja, varão castrado. Geralmente servia nas cortes, como ajudante da rainha e nos harém, local reservado às mulheres do Rei. Mas também havia aqueles que ocupavam cargos importantes na corte e serviam como conselheiros oficiais e guardas na porta dos palácios. (Ester 1:10; 2:21; 7:9;Dn1). O eunuco etíope alcançou uma posição de chefe de Estado, sendo mordomo mor e superintendente dos tesouros de Candace, espécie de dinastia, era próspero financeiramente, comia e bebia do bom e do melhor, era respeitado e possuía grande influência no governo. Ele tinha aquilo que é o desejo de muitos: sucesso
Mas apesar de tudo isso algo o incomodava e um vazio tremendo dominava sua alma. Ele continuava sendo um eunuco e estava condenado a viver sozinho, não ter descendência, quando morresse não teria filhos nem netos para contar sua história. Não teria geração. Sua vida terminaria com ele mesmo. O futuro o aterrorizava. E em busca de algo que lhe satisfizesse, e lhe trouxesse alegria e esperança, ele subiu a Jerusalém, por que ouviu falar de um Deus de milagres, de um Deus que traz paz e conforto aos corações anelantes. E aquele homem subiu para adorar esse Deus.
O eunuco etíope subiu para adorar, mas estava voltando para casa triste, vazio e com o coração sobrecarregado de angústia. Ele que foi a Jerusalém tentar entender e dar significado a sua vida voltou desapontado com o que viu e ouviu.  O que o deixou tão desapontado? Deixemos a pena inspirada nos responder:
 O pátio do templo estava cheio de gado, ovelhas, bois e pombas. Acima do barulho do mugido do gado, do balido das ovelhas e do arrulhar das pombas, podia-se ouvir a voz dos negociantes, ao oferecerem para a venda animais e aves, ao mais alto preço..” Cristo Triunfante, MM -2002 pág. 254
“Sacerdotes e príncipes fixaram-se numa rotina de cerimonialismo. Satisfizeram-se com uma religião legal e era-lhes impossível dar a outros as vivas verdades do Céu.” AA pág. 15
Duas coisas destacavam-se naquele cenário e uma era conseqüência da outra: primeiro, perdeu-se o senso da presença de Deus e de Sua Santidade e Majestade dando assim, lugar a um cerimonialismo legalista tornando o culto formal, mecânico e desprovido de poder e como resultado não se distinguia o Santo do profano e portando transformando o pátio do templo em um balcão de negócios. A igreja daqueles dias não entendia o significado de adoração. Será que a igreja de hoje sabe o que é adoração? Charles Swindoll, no livro “A noiva de Cristo’ diz: “Em muitas igrejas há programas e atividades... Mas pouca adoração. Há cânticos, hinos e programas musicais... Mas muito pouca adoração. Há avisos, leituras e orações... Mas muito pouca adoração. A Noiva de Cristo, pág. 45 Editora Vida – 1990


O que é adoração? Adoração é comunhão entre Deus e o homem. É a expressão mais profunda do homem para com Deus e envolve a pessoa toda, o ser completo, corpo, mente espírito. Na adoração reconhecemos a santidade e a majestade de Deus e diante desse pensamento prestamos a Ele um culto racional (ver Rom12:1). Na adoração aprendemos a reverenciar Deus e a não tomar o Seu Nome em vão (Hc 2:20; êxodo 20:7). Na adoração ouvimos a voz de Deus (ver Isaías 28: 23). A adoração dá-se quando o homem, através de seu espírito, chega à amizade e intimidade com o ser Divino (Salmo 25:14).
Voltemos à pena inspirada: “Se Jesus entrasse nas igrejas de hoje, e visse as festas e comércio iníquos ali levados a efeito em nome da religião, não expulsaria Ele a esses profanadores, assim como baniu do templo os cambistas?” O Grande Conflito pág. 474
 Se Jesus entrasse nas igrejas de hoje...” Qual seria sua reação? O que Ele encontraria? E as pessoas que são convidadas a participar, os “eunucos espirituais” dos nossos dias, pessoas desprovidas do conhecimento de Deus, mas que sabem do estilo de vida e da doutrina adventista. O que elas diriam? Como retornariam para suas casas?
Infelizmente, em muitos desses encontros, o louvor e adoração a Deus, tem sido colocado em segundo plano. A irreverência tem dominado e a atenção dos adoradores é desviada para os “mercadores”, muitos deles chamados pelo Nome do Senhor, que transformam o ambiente que seria para adoração, em praça de alimentação e lojas de suvinis, e tudo isso acontecendo nas horas sabáticas.
Patriarcas e Profetas, pág. 301. “Deus exige que Seu santo dia seja observado hoje de maneira tão sagrada como no tempo de Israel”.
Isso nos leva a outro episódio com algumas  semelhantes. Quando Israel retornou do cativeiro babilônico, sob as ordens de Neemias, uma reforma religiosa foi efetuada em Jerusalém a fim de levar o povo à verdadeira adoração a Deus. E entre essas reformas estava à obediência a lei divina, e a providencia imediata foi fechar as portas de Jerusalém para os mercadores no dia de Sábado.    
Neemias 13: 17-18 “Então contendi com os nobres de Judá, e lhes disse: Que mal é este que fazeis, profanando o dia de sábado? E sucedeu que, ao começar a fazer-se escuro nas portas de Jerusalém, antes do sábado, eu ordenei que elas fossem fechadas,... Para que nenhuma carga entrasse no dia de sábado. Então os negociantes e os vendedores.... Daquele tempo em diante não vieram no sábado.”
Assim como Neemias, empreendeu uma grande reforma na adoração e na observância do sábado em Jerusalém nós, igualmente, com a graça divina, empreendamos reforma semelhante na nossa vida e em nossa igreja. A vida espiritual nunca prospera quando o dia de repouso é pisoteado. Os que O profanam pouco consideram o mal que fazem. O sábado é santificado quando nenhuma atividade secular interrompe a adoração, e a comunhão com Cristo, o Senhor do sábado.
            O eunuco estava voltando para casa triste e desapontado. Deus não abandona os verdadeiros adoradores. Levado pelo Espírito Santo, Felipe foi ao encontro daquele homem explicou-lhe as Escrituras e o mesmo foi conduzindo ao batismo.
           Até quando Deus terá que atuar de maneira prodigiosa na vida daqueles que vêem até nossas igrejas ou nos grandes encontros, mas que por negligencia, irreverência e falta de compromisso, os deixamos escapar?  Devemos responder pelos pecados que outros cometem levados por nosso mau exemplo.  Precisamos aprender a ter intimidade com Deus, a conhecer quem Ele É. Deus busca adoradores, que o adorem em Espírito e em verdade. Precisamos conhecer mais sobre adoração, precisamos aprender a adorar a Deus. A adoração precisa ser estabelecida.



Veríssimo Santos

quarta-feira, março 21, 2012

Serpentes de bronze no culto cristão

Via: Adoração Adventista @isaacmalheiros

Estou lendo “Igreja Simples – retornando ao processo de Deus para fazer discípulos” (Editora Palavra, Brasília, 2011). O livro é fruto de uma pesquisa que concluiu o seguinte: igrejas saudáveis são igrejas com um programa simples de discipulado. Ao contrário, igrejas “doentes” são congestionadas, complicadas, sobrecarregadas com inúmeros programas e eventos.
Os autores usam o exemplo de Ezequias para desafiar a igreja de hoje a fazer uma reforma de volta à simplicidade.

A Reforma de Ezequias
O rei Ezequias trouxe o povo de Deus de volta ao Senhor através de uma grande reforma. Ele removeu os “lugares altos”, os postes-ídolos, e jogou fora entulhos de deuses que competia pela atenção do povo (II Rs 18:4).

Até aí tudo bem. No entanto, Ezequias fez algo radical, que muitos líderes de igreja teriam dificuldade de fazer hoje. Ele destruiu a serpente de bronze de Moisés. Uma serpente moldada pelo grande líder histórico, feita por ordem do próprio Deus.

A princípio, a serpente tinha utilidade: ela representava a salvação para as pessoas mordidas pelas cobras venenosas (Nm 21: 6-8). Mas a praga das serpentes passou, aquela estátua foi guardada, e passou a ser idolatrada.

Como surgem as serpentes de bronzeO processo funciona assim: alguém bem intencionado introduz um elemento no culto ou na vida religiosa. A princípio, aquilo é útil, faz sentido e abençoa vidas. Mas as circunstâncias mudam e o que era útil se torna um estorvo sem sentido. Com o tempo, aquela “relíquia sagrada” passa a ter virtude em si mesma, e torna-se objeto de veneração. Pronto: aí está mais uma serpente de bronze intocável.

Ezequias se livrou da serpente porque se tornara um entulho; as pessoas passaram a adorá-la, desviando a atenção do Salvador real. O que era algo bom se tornara um ídolo. Em muitas igrejas, coisas originalmente criados para dar vida podem se tornar entulhos. Programas, rotinas e métodos se tornam um fim em si mesmos. Mantê-los passa a ser objetivo maior, ainda não haja mais utilidade ou sentido.

Para Ezequias, eliminar a serpente de bronze talvez não tenha sido uma decisão popular, especialmente em meio a religiosos fincados no tradicionalismo. Assim também, reformas profundas em meio ao povo de Deus são difíceis. Mas o ato de Ezequias agradou a Deus, pois não houve rei como ele nem antes nem depois (II Rs 18:5). As igrejas necessitam de Ezequias modernos que não temam eliminar o desnecessário, o que desvia o foco, o que se tornou uma barreira para a adoração a Deus.

Os bem-intencionados defensores de serpentesVocê consegue imaginar quantas reuniões de comissão seriam necessárias para acabar com a serpente de bronze hoje? Você consegue ouvir os argumentos dos mantenedores da serpente?
“Isso sempre esteve aí! Por que mudar agora?”
“Quem você pensa que é para retirar algo que Moisés colocou?”
“Isso faz parte de nossa história, de nossa ‘identidade’”
“Você é jovem, e não sabe o significado dessa serpente sagrada!”

Essas pessoas são movidas por nobres sentimentos e motivos aparentemente razoáveis. Mas quando confrontamos as “serpentes” com o objetivo principal da igreja, vemos claramente que elas se tornaram obstáculos.

Hoje, comissões se reúnem para discutir e votar o número de cadeiras na plataforma, a cor do terno dos diáconos e tantos outros temas menores! De acordo com o Manual da Igreja, as comissões administrativas da igreja devem ter como item primário a obra de “planejar e promover o evangelismo em todos os seus aspectos”. E tudo o que não contribui para o objetivo, desvia o foco.

Não faz muito tempo ouvi uma discussão antes de participar de uma Santa Ceia. O tema era: devemos manter aquele ritual de lavar as mãos dos oficiantes? Naquele dia, os pães já estavam todos partidos e ninguém tocaria neles. Mas os anciãos acharam melhor manter o ritual “faz-de-conta” de lavar as mãos dos oficiantes, porque “sempre foi assim”.

E mais recentemente, soube de uma comissão que se reuniu às pressas para discutir um tema importantíssimo: a retirada do púlpito durante um evangelismo na igreja! A equipe de evangelismo queria a plataforma sem púlpito e sem cadeiras, mas os líderes da igreja não concordaram com isso, e seguiu-se um longo e acalorado debate.

Perdemos muito tempo com as serpentes de bronze. Elas tomam nosso tempo, nossa energia e nossos recursos. Não somos curadores de museu, somos testemunhas do Deus vivo num mundo dinâmico. A igreja é um bote salva-vidas num mar revolto, um pronto-socorro em plena atividade, não um “CTG* adventista”. Reunimos-nos semanalmente por vários motivos nobres, mas esses motivos não incluem o “manter a serpente de bronze” sacralizando formas.

Criando novas serpentes
O problema não se refere apenas a coisas antigas. Somos tentados a criar novas serpentes a cada nova geração. A cultura moderna da “promoção de eventos” é um exemplo disso.

Existem eventos na igreja que são bem intencionados, mas completamente fora de foco. Todos se dedicam exaustivamente ao evento, e, ao final, o objetivo principal não é alcançado – percebe-se que aquilo contribuiu pouco ou quase nada para a missão da igreja.

Cria-se uma espécie de competição interna: “O Acampamento de Jovens desse ano foi ótimo, o do ano que vem tem que superar!” Então, a coisa se torna cada vez mais complicada, grandiosa, exibicionista... e ai de quem ousar tocar nessa nova serpente! Se no próximo evento não houver o mesmo formato pirotécnico e helicópteros sobrevoando, será um “fracasso”.

E, para sacralizar a nova serpente, lançamos mão do discurso espiritual: “foi uma bênção!” Ainda que não tenha sido bênção e não tenha contribuído em nada para o Reino de Deus.


Descongestionando o cultoUma liturgia complexa, um culto complicado, são sintomas de fraqueza. "À medida que aumenta em pompa, a religião declina em eficácia" (Educação, 77).

Ellen White alerta que “a formalidade tem tomado o lugar do poder, e sua simplicidade se perdeu numa rotina de cerimônias.” (Evangelismo, 293) E ela revela um fenômeno que ocorre no culto: “As cerimônias tornam-se numerosas e extravagantes, quando se perdem os princípios vitais do reino de Deus.” (Evangelismo, 511)

A história do povo de Deus mostra que as cerimônias e rituais se multiplicam à medida que as pessoas se afastam do Senhor (ver Ellen White, O desejado de todas as nações, 29; O grande conflito, 55). Em suma, um culto complicado é mau sinal.

O Manual da Igreja Adventista diz: “Não prescrevemos uma fórmula ou ordem específica para o culto público. Em geral, uma ordem de culto breve ajusta-se melhor ao verdadeiro espírito de adoração. Devem-se evitar longos preliminares.” Além disso, o mesmo Manual traz duas formas sugestivas de culto, e não liturgias inflexíveis. Uma dessas formas é a breve.

Se você já experimentou sugerir adaptações e mudanças na liturgia, certamente já percebeu inúmeras serpentes, antigas, tradicionais, mas totalmente complicadas, inúteis e sem sentido. O culto torna-se sem sentido quando trai o seu papel de conduzir o povo a Deus e à vida. O culto torna-se sem sentido quando, para mantê-lo, oprimimos, sufocamos e dividimos os adoradores.

O culto se torna sem sentido quando, para combater o culto epicurista-hedonista, promovemos o culto estóico-sofrido, onde o conforto, a objetividade, a beleza artística e o prazer são considerados inimigos da espiritualidade. Então, como a opinião do adorador pouco importa, soterramos a adoração sob entulhos litúrgicos destituídos de significado. E quando o adorador reclama, colocamos a culpa na sua suposta falta de “espiritualidade” e repetimos infinitamente que o culto é “para Deus, não para você” (apesar do sermão e de boa parte das músicas e hinos serem direcionado às pessoas...).

Resumindo os princípios da simplicidade e da objetividade, Ellen White escreveu: “As formalidades e cerimônias não devem ocupar tempo e energias que devam por direito ser dedicados a assuntos mais essenciais.” (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 270)

Não há virtude em acumular cerimônias e tornar o culto longo e sofrido. A espiritualidade do culto não é medida pelo grau de descontentamento e desconforto das pessoas. Precisamos promover uma reforma, retornando à simplicidade e à objetividade no culto, sem “serpentes de bronze”.

“Quando os professos cristãos alcançam a alta norma que é seu privilégio alcançar, a simplicidade de Cristo será mantida em todo o seu culto. As formas, cerimônias e realizações musicais não são a força da igreja.” (Evangelismo, 512)
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(*Os Centros de Tradição Gaúcha são sociedades que visam ao resgate e à preservação dos costumes tradicionais dos gaúchos. É uma bela iniciativa cultural tradicionalista, mas que não serve de modelo para o funcionamento de uma igreja cristã.)

sábado, março 10, 2012

Órgão diz que Coca e Pepsi têm potencial cancerígeno

Via www.criacionismo.com.br
 
Um grupo americano de defesa do consumidor afirmou que os refrigerantes normais e diet da Coca-Cola e da Pepsi contêm uma substância que pode causar câncer em quantidade acima do normal. Em um comunicado público, o Center for Science in the Public Interest (CSPI – Centro para a Ciência a Favor do Interesse Público, em tradução livre) afirmou que análises químicas detectaram a presença de altos níveis de 4-metilimidazol (4-MEI), um produto usado para dar a cor “caramelo” aos refrigerantes. O CSPI coletou amostras de Coca-Cola, Pepsi e outras marcas populares nos Estados Unidos em lojas na capital do país, Washington, e arredores. Foram encontradas de 145 a 153 microgramas (1 micrograma é a milionésima parte do grama) de 4-MEI em duas latas de 350 mililitros de Pepsi; 142 e 146 microgramas em duas latas de Coca-Cola; e 103 e 113 em duas latas de Diet Coke.
Segundo a lei do estado da Califórnia, produtos que contenham quantias de 4-MI acima de 29 microgramas precisam ser identificados com um rótulo avisando que podem aumentar o risco de câncer. 
“Quando a maioria das pessoas lê ‘corante caramelo’ nos rótulos dos alimentos, acha que se trata de um ingrediente similar ao obtido ao derreter açúcar em uma panela”, afirmou Michael Jacobson, diretor executivo da CSPI. “Mas a realidade é bem diferente. Corantes feitos com amônia ou pelo processo de sulfito de amônia contêm substâncias que podem causar câncer e não fazem parte da cadeia alimentar. Sob nenhuma circunstância poderiam ter um nome inocente como ‘corante caramelo’.” 
Em uma petição enviada à FDA (agência americana que controla os remédios e alimentos), a CSPI requereu a mudança do nome do ingrediente para “corante caramelo quimicamente modificado” ou “corante caramelo por processo de sulfito de amônia”. Também pediu que nenhum produto seja chamado de “natural” se contiver qualquer tipo de corante caramelo.
Jacobson vai além e defende o fim do uso do corante, já que outros produtos obtêm a mesma cor marrom sem usar o 4-MEI, inclusive refrigerantes. “A Coca-Cola e a Pepsi, com a anuência da FDA, estão expondo desnecessariamente milhões de americanos a uma substância que causa câncer.”
Segundo a CSPI, as pessoas em maior risco são homens na casa dos 20 anos, por consumirem grandes quantias de bebidas com corante caramelo e porque jovens são mais suscetíveis a produtos carcinogênicos que as pessoas mais velhas. [...]
Por via das dúvidas, a Pepsi disse à CSPI que vai alterar a quantidade de corante caramelo nos refrigerantes vendidos na Califórnia e que pretende estender a medida para o resto dos EUA. Em entrevista a um blog da Rádio Pública Nacional, a porta-voz da Coca-Cola disse que as mudanças para se adequar à lei da Califórnia já foram iniciadas, mas que os produtos da empresa sempre foram seguros.
(Veja)

sábado, janeiro 21, 2012

Reforma trabalhista reforça descanso dominical



O acordo assinado [no dia 18] entre o governo [português], os patrões e a UGT estabelece a eliminação do descanso compensatório por trabalho suplementar. Ou seja, trabalhar num sábado passará a traduzir-se apenas num acréscimo de remuneração, que não acumula com um dia de descanso. A medida consta da versão final do "Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego", e terá "carácter imperativo". Isto é, os patrões deixarão de ter a opção de escolher entre as duas formas de compensação. Na prática, isso significa que os empregados poderão ser chamados a trabalhar seis dias por semana, até um máximo de 25 vezes no ano (Diário de Notícias).

"Com os bancos de horas agora aprovados, vai ser possível trabalhar até 25 sábados por ano. Se um ano tem apenas 52 sábados e se contarmos com os sábados das férias, concluímos que o descanso no domingo é o único dia que fica garantido", disse à Lusa o secretário geral da CGTP, Carvalho da Silva (Diário de Notícias).

O governo de Portugal e sindicatos fecharam [na terça-feira 17] um acordo sobre um pacote de reformas trabalhistas sob os termos de um plano de resgate econômico patrocinado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE).

Para obter o apoio da União Geral de Trabalhadores (UGT), uma das maiores centrais sindicais, o governo derrubou uma de suas principais propostas: o aumento de oito para oito horas e meia da jornada de trabalho.

Entre outras medidas, o acordo encurta o período de férias de 25 para 22 dias por ano e elimina quatro feriados nacionais, dois religiosos e dois civis. Além disso, flexibiliza a maneira como as empresas administram as horas extras dos funcionários. Também aumentou de 200 para 250 o limite de horas extras quando a negociação é feita por convenção coletiva. [...]

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho celebrou o acordo, dizendo que “temos hoje uma importante coligação social” em Portugal. Ele agradeceu “a todos aqueles que saem da sua zona de conforto” e encontraram “a abertura necessária” para o acordo. Já o sindicalista Arménio Carlos, da CGTP, disse que o acordo é um “retorno ao feudalismo” que aumentará a a desigualdade e a pobreza” no país.

Portugal é um dos países mais afetados pela crise da dívida na Europa e vem adotando medidas de austeridade para receber um socorro de 78 bilhões de euros (Valor Econômico).

Nota do blog Minuto Profético: "Os sindicatos serão um dos instrumentos que trarão sobre a Terra um tempo de angústia tal como nunca houve desde o princípio do mundo" (Ellen White, Eventos Finais, p. 116).

O tempo de angústia mencionado no texto acima é o de Daniel 12:1. Portanto, a atual crise econômica e todas as "reformas trabalhistas" que forem surgindo ao redor do mundo daqui para frente também evidenciam que a crise final está às portas... 

Em tempo: "Após Portugal, agora é a vez de Espanha, França e Itália impulsionarem por profunda flexibilização do mercado de trabalho, alegando que isso é essencial para evitar ainda mais desemprego em meio à deterioração econômica" (Valor Econômico).

"Tanto no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma" (Ellen White, O Grande Conflito, p. 579).

"A história se repetirá. A religião falsa será exaltada. O primeiro dia da semana, um dia comum de trabalho que não possui santidade alguma, será estabelecido como o foi a estátua de Babilônia. A todas as nações, línguas e povos se ordenará que venerem esse sábado falso" (Eventos Finais, p. 134, 135).


sexta-feira, janeiro 06, 2012

Por que as escolas adventistas ensinam o criacionismo

(via www.criacionismo.com.br)


O criacionismo é uma corrente de estudos interdisciplinares que procura explicar a origem da vida e do Universo, com semelhanças e diferenças em relação às teorias evolucionistas e ao design inteligente. A Rede Educacional Adventista ensina o criacionismo, baseando-se em argumentos científicos e lógicos, sem impor crenças religiosas nem omitir a versão evolucionista. Portanto, o ensino se encontra em harmonia com as prescrições do Ministério da Educação e Cultura.

1. O argumento criacionista é coerente com o que se observa nos fósseis encontrados na coluna geológica e diz que a criação deu origem a tipos básicos (“espécies”) de seres vivos e que eles “evoluíram” de forma mais ou menos limitada (diversificação de baixo nível ou “microevolução”). Os criacionistas não creem, no entanto, que todos os seres vivos descendem de um mesmo ancestral unicelular comum, pois é algo que, por experimentação e observação, não é possível ser demonstrado.

2. O criacionismo apresenta três evidências básicas da existência de um Criador: (1) o ajuste fino do Universo (teleologia), (2) a existência de estruturas irredutivelmente complexas nos seres vivos, que tinham de funcionar perfeitamente desde que foram criadas, ou não chegariam aos nossos dias, e (3) a informação complexa especificada existente no material genético, que só a inteligência obviamente pode originar.

3. Os criacionistas entendem que, embora alguns aspectos do evolucionismo sejam fundamentados e úteis para a compreensão de muitos fenômenos naturais, há lacunas nesse modo de pensar. Como toda teoria, há alguns pontos no evolucionismo que não são cientificamente sustentáveis e podem ser analisados e apresentados aos estudantes.

4. Atualmente, há vários cientistas criacionistas que fazem boa ciência e apresentam argumentação lógica e importante para ser transmitida. Destacam-se dois biólogos norte-americanos: Leonard Brand e Harold Coffin. Ambos têm artigos publicados nos mais prestigiados periódicos científicos, respectivamente, sobre baleias fossilizadas da Formação Pisco (Peru) e sobre as florestas petrificadas de Yellowstone (EUA). No Brasil, destaca-se o químico e professor da Unicamp, Dr. Marcos Eberlin, que dirige o Laboratório Thomson de Espectrometria de Massas, é membro da Academia Brasileira de Ciências e o terceiro cientista brasileiro mais citado em publicações científicas de renome.

5. O modelo da evolução apresenta lacunas e deve ser confrontado com outras formas de pensar. Por exemplo, o evolucionismo não consegue explicar a origem da vida por processos naturais a partir de matéria não viva. Também não consegue explicar a origem da informação genética de sistemas irredutivelmente complexos e nem o aumento de complexidade que teria acontecido nos organismos durante o processo evolutivo, ou seja, não consegue explicar a origem de novos órgãos, sistemas de órgãos e novos planos corporais que surgem sem formas ancestrais bem definidas.

6. O questionamento dos criacionistas é voltado para alguns pontos do darwinismo e não há nenhum incentivo nem direcionamento a se odiar Darwin – ou qualquer outro ser humano.

7. O ensino criacionista, dentro da Educação Adventista, vai ao encontro do que prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Lei estabelece que os alunos devem criticar objetivamente as teorias científicas como elaborações humanas de representação aproximada da realidade, e que essas teorias estão sujeitas a revisões e até a descarte, e que o Ensino Médio tem, entre suas finalidades, a de capacitar o educando a continuar aprendendo, a ter autonomia intelectual e pensamento crítico.

8. Conforme escreveu a educadora Ellen White, “é a obra da verdadeira educação desenvolver essa faculdade, preparar os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de outrem” (Educação, p. 17). Assim, as escolas adventistas entendem que o ensino do contraditório e o contraste de ideias promovem o pensamento crítico. Por isso, são expostos comparativamente nas aulas de ciências os modelos criacionista e evolucionista.

9. O criacionismo, embora tenha um componente religioso, pode ter suas premissas discutidas no contexto científico e ser considerado em sala de aula. Além disso, atualmente, mais do que em outra época, trata-se de um fenômeno cultural, com muitos defensores, mesmo em países cientificamente avançados como os Estados Unidos. Por isso, o criacionismo merece ser conhecido pelos alunos.

10. Os criadores do método científico, cientistas do quilate de Copérnico, Galileu e Newton, não viam contradição entre a ciência experimental e a religião bíblica. Portanto, os criacionistas de hoje se consideram em boa companhia. 

A Educação Adventista tem ao redor do mundo 7.442 instituições, 80.883 professores e mais de 1,5 milhão de estudantes. No Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru e Equador, são 841 estabelecimentos de ensino (incluindo faculdades), 15.248 professores e 224.311 alunos. A Educação Adventista é reconhecida por sua preocupação em oferecer educação de forma integral, privilegiando não apenas o conhecimento técnico, mas o ensino de princípios morais e de uma vida saudável e feliz.

É por essas razões que a Rede Adventista proporciona aos estudantes todo o conhecimento necessário para seu desenvolvimento, o que inclui o entendimento tanto do modelo evolucionista, quanto do criacionista.

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Artigo do Mês - Estabeleça a sua Prioridade

A partir desse mês, em nosso blog, haverá um texto para servir de reflexão para o mês.

O mês de Dezembro, tem o texto do nosso ancião Veríssimo Santos.

Estabeleça sua prioridade
 
 
“... há muitas coisas, mas apenas uma é necessária!”
 
O mundo está cada vez mais frenético. As mudanças que vêm ocorrendo nas últimas décadas, em especial as decorrentes da globalização, aliado ao fácil acesso à internet e as transformações socioeconômicas, corroboram para que tal situação fique cada vez mais visível. Essas transformações mexeram com todas as dimensões da vida coletiva: Social, econômica, cultural, política e religiosa. As pessoas correm de um lado para o outro, sempre em busca de algo: um sonho, uma realização ou um simples desejo de consumo, e quando o encontram, logo percebem que não estão satisfeitas e o êxtase inicial se dissipa, extingue-se. Criar uma expectativa de felicidade constante em um mundo que muda a cada dia terminar em desengano, desilusão, decepção. Então, um devaneio toma conta novamente, e quase como um ciclo vicioso, a correria recomeça.

É comum ouvirmos, frases do tipo: ‘‘estou atrasado”  “não tenho tempo”   “amanhã quem sabe?”     “tenho que sair” “agora não dá”– e nesse vai e vem sem fim, quando finalmente pararmos para olhar no espelho, perceberemos que o tempo passou e não volta mais, e as coisas singelas da vida as que realmente faz sentido, não foram desfrutadas. 
E nesse “pandemônio” a família sofre graves conseqüências. O lar tem cada vez mais se tornado um local, onde “meros conhecidos’’ se encontram para um “fast-foods” e um “ligeiro bate papo”. A televisão e o computador são mais íntimos para os filhos do que os próprios pais, e em partes, a responsabilidade pela educação, foi entregue a essas máquinas, que produziram crianças “mecanizadas” desprovidas de afeto. É como diz a letra da música “utopia” do Padre Zezinho “... Há muitos filhos que bem mais do que um palácio, gostariam de um abraço e do carinho entre seus pais...”
Nesse meio, o crente deve ser diferente, como um diamante lapidado em meio às pedras brutas, tem que “ponderar a vereda de seus pés” Próv.4:26. Precisam de um alimento espiritual para não serem sugados pelos prazeres, modas, opiniões e objetivos do mundo. Sabedoria, prudência, equilíbrio, domínio próprio e firmeza devem acompanhá-lo em tudo que realiza ou que deixa de realizar. Infelizmente, uma linha tênue separa muitos professos seguidores de Cristo e o mundo, tornando-os quase, impossível diferenciá-los. O que seria esse alimento espiritual?
Evangelismo, pág 138 “A Palavra de Deus é nossa santificação e justiça, porquanto é alimento espiritual.... A Palavra de Deus contém nutrição”    
       
Certa vez, Jesus, se dirigiu até a cidade de Betânia, para visitar seu amigo Lázaro e suas irmãs Marta e Maria. Marta estava completamente envolvida com os afazeres domésticos: comida, disposição da mesa, ornamentação da casa, nenhum detalhe passava despercebido por ela. Enquanto isso, Maria assentada aos pés de Jesus, ouvia atentamente seus ensinamentos. Então Marta, em um lapso de fúria reprova a Jesus e indiretamente repreende a Maria: “... O senhor não se importa (grifo nosso) que a minha irmã me deixe sozinha com todo esse trabalho? Mande que ela venha me ajudar.” Lucas 10:40 (BLH). Abstraída em tantas atividades, o tempo parecia ter encolhido e o labor aumentado, transformando-a em uma pessoa tensa, oprimida e nervosa agredindo com palavras, até mesmo àqueles a quem amava, e o resultado? O estresse, que simplesmente, é à reação do organismo às agressões e demandas feitas sobre ele. Entre os sintomas desse mal, podemos citar: tristeza, agitação, irritação, isolamento, mau humor, sinais de cansaço, constantes crises de tensão e angústia, perda de domínio sobre as emoções.
Sinta agora, toda paciência e ternura na voz de Jesus: “Marta, Marta você está agitada e preocupada com muitas coisas.” Lucas 10:41(BLH).  
Dificuldades financeiras, a empresa querendo mais resultados e o chefe pegando no pé, as crianças que precisam ser levadas para escola e o trânsito não ajuda, a monografia que precisa ser concluída, a esposa cobrando mais tempo do marido com a família e o esposo pedido paciência,... Enfim todo isso sufoca a vida espiritual. Então Jesus disse para Marta “... há muitas coisas, mas apenas uma é necessária!”
O que Jesus estava tentado ensinar?  O que precisamos saber e fazer? O que realmente é necessário?

Em apenas quatro citações, encontraremos a resposta:​
Atos dos Apóstolos pág. 205 lemos “Quando as lições da Bíblia são aplicadas na vida diária, exercem elas profunda e duradoura influência sobre o caráter”
O Grande Conflito pág. 625, completa: “Apenas os que forem diligentes estudantes das Escrituras, e receberem o amor da verdade, estarão ao abrigo dos poderosos enganos que dominam o mundo”
TS v2 p 61 “A oração é o mais santo exercício da alma. ’’
TS v1 p494 “As horas que deveriam ser dedicadas à oração e meditação dedicam-se a atividades mundanas.”
Quantas horas (Talvez minutos, já seria um bom começo), de qualidade temos dedicados a oração e meditação?

É necessário que, como cristãos, encontremos tempo, dentro de nossas agendas sobrecarregadas de compromissos e tarefas, para um momento de oração, estudo e meditação na palavra de Deus, do contrário, seremos “engolidos” pela síndrome do estresse. Note que Jesus, não estava dizendo, para Marta alienar-se de suas atividades e compromissos, mas sim, que “tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião” Eclesiastes 3:1 (BLH). Alguns poderão argumentar que Marta estava trabalhando para dar a Jesus, o melhor de sua hospitalidade. Mas nada, nem mesmo o trabalho que dedicamos na obra de Deus, substitui o momento de devoção, àquela hora tranqüila, longe da agitação diária, e “assentados aos pés de Jesus” ouvir o Espírito Santo sussurrar em nossos corações.
 
Jesus continuou o diálogo com marta dizendo: “... há muitas coisas. Mas apenas uma é necessária! Maria escolheu a melhor de todas, e esta ninguém vai tomar dela.”Lucas 10:42 (BLH).
William Shakespeare em O Menestrel escreve: “As circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos... pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, dois lados.”
 
Duas mulheres, duas classes, dois caminhos: o largo e o estreito, o secular e o eterno, o materialismo versos espiritualismo Todos tem o privilégio de decidir a estrada a trilhar, George R. Knight, escreve em MD 2001 “O que eu amo? O que verdadeiramente cativa minha imaginação, meu tempo livre, minha lealdade? Seja o que for, isto há de determinar tanto a maneira como vivemos como o lugar onde passaremos a eternidade.”  Na encruzilhada da vida, o melhor caminho é o que Maria escolheu: os pés de Jesus, e Ele diz hoje pra mim e para você: “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Mateus 11:28
 
 
 
Veríssimo dos Santos
 
 
 

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Ser feliz reduz em 35% riscos de morte prematura


Ficar feliz reduz riscos de morte prematura em até 35%. É o que aponta estudo realizado na Universidade College, em Londres, e publicado na versão online da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Ao contrário de outros estudos sobre felicidade que se baseiam nos relatos de muito tempo atrás dos pacientes, este usou a técnica chamada Ecological Momentary Assessment, que dá uma imagem rápida do que a pessoa está sentindo em tempo real. Aproximadamente quatro mil participantes, com idades entre 52 e 79 anos, tinham que destacar seus sentimentos de felicidade ou ansiedade em uma escala quatro vezes ao dia a partir do momento em que eles acordavam. Os cientistas os acompanharam por cinco anos e relataram os números de mortes durante o período.

Depois de ponderar idade, sexo, depressão e doenças como câncer ou diabetes, além de outros problemas relacionados à saúde como fumar, o estudo mostrou que os que se classificaram como mais felizes viviam mais tempo do que os outros.

O autor do estudo, Andrew Steptoe, ficou impressionado com os efeitos positivos da felicidade até mesmo em pacientes diagnosticados com doenças crônicas. O pesquisador também destacou a importância de uma visão positiva na vida. “A sociedade acredita que os idosos precisam apenas de tratamento adequado e dinheiro para sobreviver, mas talvez também seja preciso garantir a eles mecanismos para que eles fiquem mais felizes também”, ressalta Steptoe.

(BOL)

Nota: Provérbios 17:22 diz: “O coração alegre serve de bom remédio; mas o espírito abatido seca os ossos." A ciência está atrasada.[DB]

quarta-feira, novembro 30, 2011

Beber bastante água faz mesmo bem à saúde


O antigo adágio que recomenda beber oito copos de água por dia para garantir a saúde do organismo é considerado um mito por muitos [muitos que não conheciam o que Ellen White escreveu há mais de um século – leia nota abaixo]. Porém, pesquisas realizadas ao longo dos anos sugerem que beber mais água ajuda mesmo a limpar os rins de sódio, ureia e toxinas do corpo. No ano passado, dois grandes estudos encontraram um menor risco de problemas renais em longo prazo entre as pessoas que bebem mais água e outros líquidos diariamente. Em um relatório publicado na revista Nephrology de março, pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, e de outras instituições acompanharam mais de 2.400 pessoas com mais de 50 anos. Aquelas que bebiam mais líquidos – cerca de três litros por dia – demonstraram ter um “risco significativamente mais baixo” de doença renal crônica do que aquelas que bebiam menos.

Além disso, em um estudo publicado no mês passado no The Clinical Journal of the American Society of Nephrology, cientistas canadenses acompanharam 2.148 homens e mulheres saudáveis, com idade média de 46 anos, durante sete anos. Eles observaram os marcadores da função e da saúde renal e utilizaram o volume de urina para determinar a quantidade de líquidos que os indivíduos bebiam diariamente. Após controlar fatores como o diabetes, o fumo, medicamentos e outros, eles descobriram que aqueles que tinham maior volume de urina – em outras palavras, aqueles que beberam mais líquidos – eram menos suscetíveis ao declínio da função renal.

De acordo com os autores, os resultados não incentivam a ingestão de “quantidades abusivas de líquidos”, que podem causar efeitos colaterais. Mas fornecem evidências de que aumentar moderadamente a ingestão de líquidos, para mais de dois litros por dia, “pode de fato trazer benefícios ao rim”.

“Acredite você ou não, agora parece haver provas de que o ‘mito’ segundo o qual beber oito copos grandes de líquido por dia faz bem aos rins se sustenta”, disse o Dr. William Clark, um dos autores do estudo e nefrologista no Centro de Ciências da Saúde de London, em Ontário.

Conclusão: um aumento moderado de ingestão de líquidos pode proteger os rins.

(UOL)

Nota: Esse é o tipo de pesquisa que serve para nos ensinar pelo menos duas coisas: (1) fique sempre com um pé atrás quando lê sobre certas novidades nas áreas de saúde (física e/ou mental); dietas vêm e vão; novos tratamentos, idem; mas o que fica é o que a revelação já nos havia orientado: os oito remédios naturais; (2) acredite no que Deus, por Sua bondade, já nos revelou no passado; seguir essas orientações é sempre o caminho mais seguro.[DB]
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