Dez anos é um bom período de tempo para olhar para trás e tentar perceber o que, afinal, mudou no mundo. E nesta particular ocasião, estamos a fazê-lo a propósito de um acontecimento único que marcou a História como poucos o fizeram: os eventos de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos da América, em particular na cidade de Nova Iorque.
Logo nos dias seguintes aos atentados contra os EUA, uma ideia era comum: o mundo não mais seria o mesmo. Grandes mudanças se iriam operar, algumas por força, outras por precaução, outras ainda por fanatismo. Provavelmente, alguns exageros seriam cometidos; mas a ânsia de evitar a repetição de tais eventos seria capaz de esticar ao máximo os limites de ações menos desejáveis.
Os EUA parecem gostar de assumir este papel: ter um inimigo para combater, sempre em prol, supostamente, de um mundo mais seguro e pacífico, livre das ameaças ao bem-estar dos povos. O que normalmente se esquecem de mencionar é que, para eles, o mais relevante é aquilo que vai de encontro dos supremos interesses da sua nação, nem que para isso tenha de se correr o risco de se vir a lamentar oficialmente alguns… danos colaterais.
É por isso que, depois da queda do comunismo, iniciada em 1989, os EUA ficaram como que órfãos de um motivo para agir, uma razão para atuar, enfim, um inimigo visível a enfrentar. Mas agora, eis que de novo e de forma avassaladora, recuperavam um belo argumento – e que melhor podia ser, sendo que isso, de novo, implicava a paz global?!
Assim, fazendo jus à fama que parecem ter de serem justiceiros mundiais, exerceram com algum despotismo uma guerra muitas vezes mais mediática e sensacionalista do que real, contra a arquiameaça então surgida: o chamado terrorismo internacional, entretanto estendido a outras nações como Espanha e Reino Unido.
Com mais ou menos honestidade e mais ou menos dificuldade, ao fim de uma década, o resultado não surpreende os atentos: a posição americana como superpotência mundial sai reforçada. Nenhuma outra nação lhe pode fazer frente militarmente; e, na diplomacia, a maioria parece-lhe mais subserviente do que até mesmo parceiro.
O anúncio da morte de Osama Bin Laden, líder da organização que supostamente promoveu os atentados de 2001, foi como que a sentença final: “quem quer que se nos oponha, será derrotado”.
E logo (quase) todos se apressaram em reconhecer o mérito dessa supremacia americana.
E quanto à Europa? O que dizer dessa multiplicidade de nações, algumas tão diferentes das outras, que, e isto é histórico, insistem em tentar – sem sucesso, claro! – contrariar a profecia bíblica de Daniel 2, que anuncia a não união (apesar de juntas em muitos propósitos) entre elas?
Normalmente, a Europa é uma tradicional aliada dos EUA. Não admira portanto que, regra geral, todas as iniciativas americanas (militares, diplomáticas) pelo mundo fora tenham vindo a ser usualmente aceites sem grande discussão na Europa. E quando há motivos de desacordo, o transpirar disso para o público é evitado ao máximo.
Mas algo que parece evidente nos anos mais recentes é que os líderes europeus parecem mais preocupados com as graves crises (não apenas financeira! Olhe para as revoltas sociais em diferentes países e comprove isso!) que a têm assolado, desdobrando-se em tentativas de encontrar uma solução para esses problemas.
Solução essa que, diga-se, não têm encontrado: frequentemente, lá surgem algumas vozes autorizadas mostrando o seu ceticismo em relação ao projeto europeu e a uma Europa a uma só voz. Além disso, já se ouvem alguns comentários sugerindo a iminente e inevitável rutura do projeto do Euro, a moeda única europeia.
Assim, embrenhados nas suas próprias dificuldades internas, parecem estar conformados como simples espetadores da atuação americana no mundo.
Nada que nos surpreenda: por um lado, Daniel 2 avisa que a Europa poderá agir em conjunto (tal e qual o ferro e o barro, na estátua profética, estão juntos), mas desunida, desligada, em desacordo no essencial (tal e qual os mesmos ferro e barro não se unem).
Por outro lado, e não menos significativo, os Estados Unidos da América, independentemente de métodos que podem ser discutíveis, assumem cada vez mais um controlo sobre os grandes e principais assuntos da governação mundial, com cada vez menos oposição por parte seja de quem for. A estratégia americana parece prevalecer mais à medida que o tempo passa.
Mais uma vez, não há surpresa alguma: conforme anunciado com quase vinte séculos de antecedência, o registo profético de Apocalipse 13:11-17 aponta para a nação americana como vindo a ter um poderio supremo (sob várias formas) sobre os povos e as nações do mundo. Por isso, se agora vemos esse poder em crescendo constante, é caso para dizer que bate tudo certo…
Afinal de contas, o mundo não terá mudado assim tanto nos últimos dez anos. Eu diria antes que, no essencial, o que se nota de diferente é o reforço da posição da grande nação americana como única superpotência mundial. Como um poder político que se ergue bem acima de todos os outros de forma a que estes lhe reconheçam essa superioridade e se lhe tornem seguidores, imitadores, diria mesmo obedientes.
Ao fazer esta constatação, o comum cidadão do mundo pode ficar receoso quanto ao futuro. Mas o fiel estudante da Bíblia, apenas percebe em todos estes desenvolvimentos um aproximar cada vez mais concreto do cenário final da História deste mundo. Tal e qual a Escritura diz que será.
Logo nos dias seguintes aos atentados contra os EUA, uma ideia era comum: o mundo não mais seria o mesmo. Grandes mudanças se iriam operar, algumas por força, outras por precaução, outras ainda por fanatismo. Provavelmente, alguns exageros seriam cometidos; mas a ânsia de evitar a repetição de tais eventos seria capaz de esticar ao máximo os limites de ações menos desejáveis.
Os EUA parecem gostar de assumir este papel: ter um inimigo para combater, sempre em prol, supostamente, de um mundo mais seguro e pacífico, livre das ameaças ao bem-estar dos povos. O que normalmente se esquecem de mencionar é que, para eles, o mais relevante é aquilo que vai de encontro dos supremos interesses da sua nação, nem que para isso tenha de se correr o risco de se vir a lamentar oficialmente alguns… danos colaterais.
É por isso que, depois da queda do comunismo, iniciada em 1989, os EUA ficaram como que órfãos de um motivo para agir, uma razão para atuar, enfim, um inimigo visível a enfrentar. Mas agora, eis que de novo e de forma avassaladora, recuperavam um belo argumento – e que melhor podia ser, sendo que isso, de novo, implicava a paz global?!
Assim, fazendo jus à fama que parecem ter de serem justiceiros mundiais, exerceram com algum despotismo uma guerra muitas vezes mais mediática e sensacionalista do que real, contra a arquiameaça então surgida: o chamado terrorismo internacional, entretanto estendido a outras nações como Espanha e Reino Unido.
Com mais ou menos honestidade e mais ou menos dificuldade, ao fim de uma década, o resultado não surpreende os atentos: a posição americana como superpotência mundial sai reforçada. Nenhuma outra nação lhe pode fazer frente militarmente; e, na diplomacia, a maioria parece-lhe mais subserviente do que até mesmo parceiro.
O anúncio da morte de Osama Bin Laden, líder da organização que supostamente promoveu os atentados de 2001, foi como que a sentença final: “quem quer que se nos oponha, será derrotado”.
E logo (quase) todos se apressaram em reconhecer o mérito dessa supremacia americana.
E quanto à Europa? O que dizer dessa multiplicidade de nações, algumas tão diferentes das outras, que, e isto é histórico, insistem em tentar – sem sucesso, claro! – contrariar a profecia bíblica de Daniel 2, que anuncia a não união (apesar de juntas em muitos propósitos) entre elas?
Normalmente, a Europa é uma tradicional aliada dos EUA. Não admira portanto que, regra geral, todas as iniciativas americanas (militares, diplomáticas) pelo mundo fora tenham vindo a ser usualmente aceites sem grande discussão na Europa. E quando há motivos de desacordo, o transpirar disso para o público é evitado ao máximo.
Mas algo que parece evidente nos anos mais recentes é que os líderes europeus parecem mais preocupados com as graves crises (não apenas financeira! Olhe para as revoltas sociais em diferentes países e comprove isso!) que a têm assolado, desdobrando-se em tentativas de encontrar uma solução para esses problemas.
Solução essa que, diga-se, não têm encontrado: frequentemente, lá surgem algumas vozes autorizadas mostrando o seu ceticismo em relação ao projeto europeu e a uma Europa a uma só voz. Além disso, já se ouvem alguns comentários sugerindo a iminente e inevitável rutura do projeto do Euro, a moeda única europeia.
Assim, embrenhados nas suas próprias dificuldades internas, parecem estar conformados como simples espetadores da atuação americana no mundo.
Nada que nos surpreenda: por um lado, Daniel 2 avisa que a Europa poderá agir em conjunto (tal e qual o ferro e o barro, na estátua profética, estão juntos), mas desunida, desligada, em desacordo no essencial (tal e qual os mesmos ferro e barro não se unem).
Por outro lado, e não menos significativo, os Estados Unidos da América, independentemente de métodos que podem ser discutíveis, assumem cada vez mais um controlo sobre os grandes e principais assuntos da governação mundial, com cada vez menos oposição por parte seja de quem for. A estratégia americana parece prevalecer mais à medida que o tempo passa.
Mais uma vez, não há surpresa alguma: conforme anunciado com quase vinte séculos de antecedência, o registo profético de Apocalipse 13:11-17 aponta para a nação americana como vindo a ter um poderio supremo (sob várias formas) sobre os povos e as nações do mundo. Por isso, se agora vemos esse poder em crescendo constante, é caso para dizer que bate tudo certo…
Afinal de contas, o mundo não terá mudado assim tanto nos últimos dez anos. Eu diria antes que, no essencial, o que se nota de diferente é o reforço da posição da grande nação americana como única superpotência mundial. Como um poder político que se ergue bem acima de todos os outros de forma a que estes lhe reconheçam essa superioridade e se lhe tornem seguidores, imitadores, diria mesmo obedientes.
Ao fazer esta constatação, o comum cidadão do mundo pode ficar receoso quanto ao futuro. Mas o fiel estudante da Bíblia, apenas percebe em todos estes desenvolvimentos um aproximar cada vez mais concreto do cenário final da História deste mundo. Tal e qual a Escritura diz que será.
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