sábado, setembro 24, 2011

Egoísmo dos filhos é culpa das mães?


 

Na seção “Science News”, a revista Science Daily trombeteou o título “Você é egoísta? Culpe sua mãe!” Nesse artigo é dito que “‘o fato de nossas ancestrais fêmeas terem-se dispersado mais do que os ancestrais machos pode levar a conflitos em nossa mente no que toca ao comportamento social’, diz uma pesquisa recente”. E o que os místicos evolucionistas usaram como evidência? Quase nada: eles verificaram que, “uma vez que, historicamente, as mulheres se movimentaram mais que os homens e, portanto, têm menos relacionamento com seus vizinhos, nossos genes paternos e nossos genes maternos estão em conflito no que toca à forma como deveríamos nos comportar – enquanto nossos genes paternos nos encorajam a ser altruístas, os maternos nos encorajam a ser egoístas”. Antes, provavelmente se pensava que os homens tinham tendência a ser mais vagabundos ou mais egoístas, mas essa nova pesquisa (livre de evidências) diz que não.

Os evolucionistas não provaram qualquer tipo de relação entre genes e egoísmo – nem entre genes ou qualquer outro tipo de comportamento – nem ofereceram qualquer tipo de evidência que suporte a tese de que os genes da mãe são mais egoístas que os do pai.

O zoólogo de Oxford Andy Gardner foi mais além ao fazer alusão aos proverbiais demônio e anjo sobre o ombro: “Isso conduz a conflitos no comportamento social: os genes que recebemos do nosso pai nos dizem para sermos amáveis com os vizinhos, enquanto os genes da mãe, tal como um demônio sentado no seu ombro, tentam que nós nos comportemos de maneira egoísta.” O artigo nada diz se Gardner consultou a mãe dele para ela expressar sua opinião sobre essa história. [...]

Como é normal entre os órgãos de (des)informação evolucionistas, a Science Daily reportou esse mito sem qualquer tipo de análise crítica, basicamente regurgitando o press release proveniente da Universidade de Oxford que, curiosamente, ilustrou a teoria com a foto de um “demônio” com um “anjo” sobre os ombros de um homem. A expressão do homem sugere que ele é apenas uma vítima inocente das discordantes vozes genéticas dentro de seu cérebro. Aparentemente, a equipe de Oxford não aplicou sua teoria às suas próprias motivações em escrever essa história.

Isso é pessoal. Mulheres = genes egoístas; homens = genes altruístas. Portanto, marido, da próxima vez que seus filhos se comportarem de forma egoísta, culpe sua mulher!

Sinceramente, ainda há evolucionistas que acreditam nesses mitos? Vocês, evolucionistas, não se sentem envergonhados quando seus cientistas evolucionistas tentam explicar todo o comportamento humano com base na teoria da evolução? Curiosamente, eles nunca tentam explicar a fé na teoria da evolução como uma adaptação evolutiva. Se todo o comportamento humano pode ser explicado com base na teoria da evolução, vai ver que a crença de que todo o comportamento humano pode ser explicado com referência à teoria da evolução pode ela mesma ser explicada com base na teoria da evolução.

Quem sabe o gene de acreditar na evolução tenha surgido na linhagem humana pouco depois de nos tornarmos sedentários, há cerca de dez mil anos... Ou então pode ter havido uma mutação aleatória que a seleção natural preservou e que favoreceu aqueles que acreditam na teoria da evolução em detrimento das demais. Com o passar dos séculos, os evolucionistas tiveram mais descendência e se tornaram dominantes na espécie. Nunca se sabe... Mas isso também não explica o porquê de os crentes evolucionistas serem minoria em todo o mundo. Enfim...

Com mais essa “estória” dos “genes diabinhos” provenientes da mãe, vemos como a teoria da evolução [frequentemente se torna] uma anedota. Podemos usar essa teoria para justificar qualquer tipo de comportamento.

O que eu gostaria de saber é o que o lobby feminista tem a dizer sobre esse tipo de mitologia que pontualmente procede dos sobrevalorizados e cientificamente inúteis laboratórios evolucionistas. Será que as feministas concordam com o que os evolucionistas estão afirmando com pesquisas desse tipo? Será o nosso egoísmo resultado dos genes maternos? Será o nosso altruísmo consequência dos “genes bonzinhos” do pai?

sexta-feira, setembro 09, 2011

11 de setembro – dez anos depois

Dez anos é um bom período de tempo para olhar para trás e tentar perceber o que, afinal, mudou no mundo. E nesta particular ocasião, estamos a fazê-lo a propósito de um acontecimento único que marcou a História como poucos o fizeram: os eventos de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos da América, em particular na cidade de Nova Iorque.
Logo nos dias seguintes aos atentados contra os EUA, uma ideia era comum: o mundo não mais seria o mesmo. Grandes mudanças se iriam operar, algumas por força, outras por precaução, outras ainda por fanatismo. Provavelmente, alguns exageros seriam cometidos; mas a ânsia de evitar a repetição de tais eventos seria capaz de esticar ao máximo os limites de ações menos desejáveis.
Os EUA parecem gostar de assumir este papel: ter um inimigo para combater, sempre em prol, supostamente, de um mundo mais seguro e pacífico, livre das ameaças ao bem-estar dos povos. O que normalmente se esquecem de mencionar é que, para eles, o mais relevante é aquilo que vai de encontro dos supremos interesses da sua nação, nem que para isso tenha de se correr o risco de se vir a lamentar oficialmente alguns… danos colaterais.
É por isso que, depois da queda do comunismo, iniciada em 1989, os EUA ficaram como que órfãos de um motivo para agir, uma razão para atuar, enfim, um inimigo visível a enfrentar. Mas agora, eis que de novo e de forma avassaladora, recuperavam um belo argumento – e que melhor podia ser, sendo que isso, de novo, implicava a paz global?!
Assim, fazendo jus à fama que parecem ter de serem justiceiros mundiais, exerceram com algum despotismo uma guerra muitas vezes mais mediática e sensacionalista do que real, contra a arquiameaça então surgida: o chamado terrorismo internacional, entretanto estendido a outras nações como Espanha e Reino Unido.
Com mais ou menos honestidade e mais ou menos dificuldade, ao fim de uma década, o resultado não surpreende os atentos: a posição americana como superpotência mundial sai reforçada. Nenhuma outra nação lhe pode fazer frente militarmente; e, na diplomacia, a maioria parece-lhe mais subserviente do que até mesmo parceiro.
O anúncio da morte de Osama Bin Laden, líder da organização que supostamente promoveu os atentados de 2001, foi como que a sentença final: “quem quer que se nos oponha, será derrotado”.
E logo (quase) todos se apressaram em reconhecer o mérito dessa supremacia americana.
E quanto à Europa? O que dizer dessa multiplicidade de nações, algumas tão diferentes das outras, que, e isto é histórico, insistem em tentar – sem sucesso, claro! – contrariar a profecia bíblica de Daniel 2, que anuncia a não união (apesar de juntas em muitos propósitos) entre elas?
Normalmente, a Europa é uma tradicional aliada dos EUA. Não admira portanto que, regra geral, todas as iniciativas americanas (militares, diplomáticas) pelo mundo fora tenham vindo a ser usualmente aceites sem grande discussão na Europa. E quando há motivos de desacordo, o transpirar disso para o público é evitado ao máximo.
Mas algo que parece evidente nos anos mais recentes é que os líderes europeus parecem mais preocupados com as graves crises (não apenas financeira! Olhe para as revoltas sociais em diferentes países e comprove isso!) que a têm assolado, desdobrando-se em tentativas de encontrar uma solução para esses problemas.
Solução essa que, diga-se, não têm encontrado: frequentemente, lá surgem algumas vozes autorizadas mostrando o seu ceticismo em relação ao projeto europeu e a uma Europa a uma só voz. Além disso, já se ouvem alguns comentários sugerindo a iminente e inevitável rutura do projeto do Euro, a moeda única europeia.
Assim, embrenhados nas suas próprias dificuldades internas, parecem estar conformados como simples espetadores da atuação americana no mundo.
Nada que nos surpreenda: por um lado, Daniel 2 avisa que a Europa poderá agir em conjunto (tal e qual o ferro e o barro, na estátua profética, estão juntos), mas desunida, desligada, em desacordo no essencial (tal e qual os mesmos ferro e barro não se unem).
Por outro lado, e não menos significativo, os Estados Unidos da América, independentemente de métodos que podem ser discutíveis, assumem cada vez mais um controlo sobre os grandes e principais assuntos da governação mundial, com cada vez menos oposição por parte seja de quem for. A estratégia americana parece prevalecer mais à medida que o tempo passa.
Mais uma vez, não há surpresa alguma: conforme anunciado com quase vinte séculos de antecedência, o registo profético de Apocalipse 13:11-17 aponta para a nação americana como vindo a ter um poderio supremo (sob várias formas) sobre os povos e as nações do mundo. Por isso, se agora vemos esse poder em crescendo constante, é caso para dizer que bate tudo certo…
Afinal de contas, o mundo não terá mudado assim tanto nos últimos dez anos. Eu diria antes que, no essencial, o que se nota de diferente é o reforço da posição da grande nação americana como única superpotência mundial. Como um poder político que se ergue bem acima de todos os outros de forma a que estes lhe reconheçam essa superioridade e se lhe tornem seguidores, imitadores, diria mesmo obedientes.
Ao fazer esta constatação, o comum cidadão do mundo pode ficar receoso quanto ao futuro. Mas o fiel estudante da Bíblia, apenas percebe em todos estes desenvolvimentos um aproximar cada vez mais concreto do cenário final da História deste mundo. Tal e qual a Escritura diz que será.
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